O nome Frankenstein desperta curiosidade, medo e fascínio em pessoas de todas as idades. Para muitos, ele é um monstro assustador, fruto de experimentos científicos ousados. Para outros, é um ícone da literatura gótica, que se transformou em referência no cinema, na TV e até mesmo na cultura pop. Mas afinal, quando surgiu essa lenda? Qual foi a cidade responsável por seu nascimento? Quantos filmes já foram feitos? E será que existiu, de fato, alguém com esse nome na vida real?
Ao longo deste artigo, vamos explorar a fundo a trajetória de Frankenstein. Você conhecerá a história da criação, entenderá como ele se tornou uma figura tão marcante, descobrirá detalhes sobre o impacto na literatura e no cinema e ainda verá um panorama completo sobre as adaptações mais famosas. Prepare-se para uma leitura envolvente, rica em informações e repleta de transições suaves que facilitam a compreensão.
A história de Frankenstein nasceu em 1816, durante um verão peculiar conhecido como “o ano sem verão”. Nessa época, a escritora Mary Shelley, então com apenas 18 anos, viajava pela Suíça com seu futuro marido, o poeta Percy Shelley, e o renomado Lord Byron. Foi em uma noite chuvosa, à beira do Lago de Genebra, na cidade de Cologny, que surgiu a ideia de escrever uma história de terror que ultrapassaria séculos.
O desafio lançado por Byron era simples: cada participante deveria escrever uma história assustadora. Enquanto alguns desistiram no meio do caminho, Mary Shelley teve um sonho perturbador no qual um cientista dava vida a uma criatura construída a partir de restos humanos. Esse sonho foi o ponto de partida para o romance que mudaria para sempre a literatura.
Assim nasceu Frankenstein; ou, o Moderno Prometeu, publicado em 1818. O livro não apenas inaugurou um dos maiores mitos da cultura ocidental, como também é considerado por muitos especialistas como a primeira obra de ficção científica da história.
A cidade de Cologny, na Suíça, pode ser considerada o berço oficial da lenda. Foi lá, na Villa Diodati, uma mansão onde Mary Shelley e seus amigos estavam hospedados, que o esboço da história foi concebido. Esse detalhe é fascinante porque mostra como o ambiente, o clima e até mesmo os debates intelectuais entre os escritores influenciaram diretamente a criação da narrativa.
Interessante notar que a Suíça, com seus cenários sombrios, tempestades e paisagens montanhosas, acabou servindo de pano de fundo ideal para a imaginação de Mary. A atmosfera gótica, combinada com discussões sobre ciência, galvanismo e os limites da vida e da morte, deu origem a uma das mais icônicas figuras literárias de todos os tempos.
O início da lenda de Frankenstein está profundamente ligado às transformações científicas do século XIX. A eletricidade, por exemplo, era vista como um mistério quase mágico, e o galvanismo — a ideia de que correntes elétricas poderiam reanimar tecidos mortos — influenciou diretamente a escrita da obra.
No romance, Victor Frankenstein é o cientista que desafia os limites da vida e da morte ao criar uma criatura a partir de cadáveres. A crítica social e filosófica é clara: até onde o homem pode ir em nome da ciência? Quais são as consequências de brincar de Deus? Essas perguntas ecoam até hoje, tornando Frankenstein um clássico atemporal.
Com o passar das décadas, Frankenstein foi reinterpretado inúmeras vezes. Entre os filmes mais notáveis estão:
Frankenstein Meets the Wolf Man (1943);
Mary Shelley’s Frankenstein (1994), estrelado por Robert De Niro como a criatura;
Victor Frankenstein (2015), com James McAvoy e Daniel Radcliffe.
No total, estima-se que existam mais de 150 filmes e adaptações relacionados ao mito de Frankenstein, incluindo animações, séries e até comédias.
Uma das perguntas mais comuns é: será que existiu alguém com o nome Frankenstein na vida real? A resposta é sim e não. O nome “Frankenstein” não se refere a uma pessoa específica, mas existe de fato um Castelo Frankenstein, localizado em Darmstadt, na Alemanha. Mary Shelley provavelmente ouviu falar desse castelo durante suas viagens, o que pode ter inspirado o nome do personagem.
Além disso, registros históricos indicam que cientistas e alquimistas da época faziam experimentos ousados com eletricidade e anatomia. Embora não tenha havido um Victor Frankenstein real, o clima científico do período certamente inspirou a criação do personagem.
A lenda começou em Cologny, na Suíça, na Villa Diodati, onde Mary Shelley teve a ideia da história.
Estima-se que existam mais de 150 filmes e adaptações envolvendo Frankenstein, desde 1910 até os dias atuais.
Entre os mais famosos estão “Frankenstein” (1931), “A Noiva de Frankenstein” (1935) e “Mary Shelley’s Frankenstein” (1994).
Não existiu um cientista chamado Victor Frankenstein na vida real, mas o nome foi inspirado possivelmente no Castelo Frankenstein, na Alemanha.
Na obra original, Frankenstein é o sobrenome do cientista Victor Frankenstein, criador da criatura. Porém, popularmente, o nome passou a ser associado também ao monstro.