Era uma confissão póstuma, deixada por Fernando Alencar. Na carta, ele revelava o terror de ter matado a própria irmã para "salvar a honra da família". Ele narrava como o amor de Cecília o enfurecera e como, em um momento de descontrole, a confrontou com uma pá no porão, decidindo que ela jamais deixaria a casa. Ele a enterrou e trancou tudo, deixando para trás não um lar, mas um túmulo. Sua vida foi consumida pela culpa e pela solidão, incapaz de voltar ao local de seu crime. O Casarão da Rua das Flores, na verdade, era a prisão da alma de Fernando.